Fernando Peneiras - fotografia

27
Abr 08

 

 

 

 

publicado por fpeneiras às 23:58
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Sé Catedral



Torre românica, até à altura dos sinos (séc. XII-XIII), possuindo frestas interessantes do mesmo período, com especial destaque para a notável fresta que se abre do lado nascente (ver Tesouros Artísticos). A Torre serviu de cadeia por muito tempo, até que o Bispo D. Frei Feliciano de Nossa Senhora resolveu retirar o cárcere por o considerar "tenebroso".
Na fachada podem admirar-se três notáveis pórticos de influência gótica, magnificamente lavrados, notando-se nos dois laterais já influência do período renascentista. (ver Tesouros Artísticos)
As portas robustas, almofadadas, são valiosos exemplares da marcenaria portuguesa. No interior, as abóbadas das naves apresentam coloridas pinturas de Nicolau Nasoni, representando passagens do antigo Testamento. (ver Tesouros Artísticos)
No altar-mor existe uma boa pintura em tela representando Nossa Senhora da Assunção. Na Capela do Santíssimo, três magníficos altares de talha dourada (séc. XVIII), possuindo cada um deles uma pintura em tela. Sobre o altar do transepto, do lado norte, está uma excelente tela representando S. Miguel Arcanjo, embora seja uma cópia de Guido Reni. Na Sacristia existe uma bela imagem, em madeira policromada, de Nossa Senhora da Vitória (século XVI);
No coro alto podemos admirar uma bela imagem de Cristo na Cruz sob uma vistosa armação em talha. Também aqui existe uma bonita imagem de Nossa Senhora da Conceição – escultura portuguesa em madeira estofada do século XVII.
O claustro, concluído em 1557, apresenta quatro grupos de arcos do período de transição do gótico para o renascimento. Neste espaço, junto à arcaria do lado nascente, existem duas capelas mandadas construir pelo bispo D. Manuel de Noronha, no século XVI, uma de invocação a S. Nicolau e outra a Santo António. Estas capelas apresentam altares de boa talha sendo as paredes laterais, da capela de S. Nicolau revestidas de magníficos painéis cerâmicos (séc. XVIII) referentes a S. Nicolau. Ambas possuem admiráveis portões em ferro forjado, da melhor serralharia portuguesa.

Classificação: MN - Monumento Nacional

publicado por fpeneiras às 23:50

 

publicado por fpeneiras às 23:46

 

 

 

 

 

 

Teatro Ribeiro Conceição

 

A primitiva construção remonta ao século XVII.

Aqui funcionou o Hospital da Misericórdia até 1892. Serviu depois como aquartelamento do exército até o edifício ser destruído por um incêndio em 1897. O edifício assim ficou, praticamente em escombros, durante 27 anos até que o comendador Ribeiro Conceição o comprou à Câmara para ali construir um belo Teatro que abriria as portas ao público na noite de 2 de Fevereiro de 1929.

A fachada original manteve-se, ostentando ainda uma pedra de armas com o escudo da coroa real portuguesa.

Até ser definitivamente encerrado ao público, no final do ano de 1987, o Cine Teatro Ribeiro Conceição proporcionou a várias gerações de lamecenses espectáculos tão diversos, como cinema, teatro, ópera, concertos, bailado, saraus variados, circo, etc.

O imóvel foi depois adquirido pela Câmara e no final de 2005 iniciaram-se as obras de reabilitação e modernização cujo custo total rondou os 6,2 milhões de euros.

A recuperação do Teatro, que contou com mais de dois milhões de euros de apoio financeiro da administração central, no âmbito do Programa Operacional da Cultura, só foi possível depois de a autarquia ter adquirido uma parcela do edifício setecentista que ainda era propriedade privada.

As obras consistiram na preservação da fachada e na decoração do interior, inspiradas na arquitectura das grandes salas de teatro italianas e, simultaneamente, dotando o teatro com moderno equipamento audiovisual.

Após vinte anos de abandono, a magnífica sala de espectáculos foi finalmente inaugurada em 23 de Fevereiro de 2008, numa cerimónia que contou com a presença do Presidente da República.

Classificação: IIP - Imóvel de Interesse Público

Localização: Na baixa da cidade, perto da Sé.

publicado por fpeneiras às 23:40

 

 

Lamego - Raízes Históricas

 

 

Perde-se na bruma do tempo a origem de LAMEGO. Segundo o autor Pina Manique e Albuquerque citado pelo historiador Gonçalves da Costa (1977, p. 45, vol.1), " o topónimo “Lamego” compõe-se dum radical lígure ou ambro-ilírio Lam, e o sufixo aecus, revelador dum gentílico. Lamaecus era, pois, o nome dum possessor dum fundo agrário hispano-romano, insituído no séc. III junto ao burgo que se ia desenvolvendo à roda do castelo..."

Em tempos remotos habitaram esta região Lígures e Túrdulos que, na fusão com os Iberos, deram Lusitanos. Durante a presença romana, a região de Lamego era habitada pelos Coilarnos, como testemunham  vários achados arqueológicos como aras, estelas, cipos e outros monumentos.

Pela localização do castelo, apenas acessível por poente, tudo leva a crer que lá houvesse um castro. As Inquirições Afonsinas (século XIII) citam o Castro de Lameco como sinónimo de uma fortificação medieval. Destruída pelos romanos, os habitantes tiveram que descer dos seus abrigos alcantilados para se dedicarem ao cultivo das terras, influenciados pela civilização de Roma. Lamego torna-se cristã quando o rei dos Visigodos Recaredo I se converte ao Cristianismo. Em 570, no Concílio de Lugo, aparece-nos referenciado Sardinário como Bispo de Lamego.

O rei visigodo Sisebuto, durante o seu reinado entre o ano de 612 e 621, cunha aqui moeda, o que atesta bem da importância comercial, cultural e histórica de Lamego.

Seguem-se tempos alternativos de paz e guerra. Ora cristã, ora árabe, mudou de mãos várias vezes até que Fernando Magno de Leão a conquistou definitivamente em 29 de Novembro de 1057. Perdeu entretanto a sede de diocese, sendo esta restaurada em 1071.

Em 1128, no alvor da nacionalidade, o aio do nosso primeiro rei, D. Egas Moniz, tem a tenência de Lamego e residência em Britiande, ficando senhor de Riba–Douro, entre o Paiva e o Távora, alcançando ainda terras de Côa.

Em 1191 D. Sancho I concedeu-lhe carta de couto. Lamego foi crescendo à volta de dois polos: Sé e Castelo. Em 1290, D. Dinis deu carta de feira à cidade (Viterbo, 1962), chegando a vir mercadores de Castela e de Granada, comercializando as especiarias e os tecidos orientais.

Durante o séc. XV fruiu as vantagens de uma situação privilegiada, numa das mais concorridas vias de trânsito do Ocidente da Península, ligando as cidades de Além-Douro, Braga e Guimarães, por Alcântara e Mérida a Córdova e a Sevilha. Rota preferida na Romagem a Compostela (Albuquerque, 1986). No entanto, dois importantes acontecimentos fizeram mudar completamente a vida económica e social desta região: a conquista de Granada que lançou fora da Península os últimos mouros, levando consigo o ânimo comercial; e a descoberta do caminho marítimo para a Índia, enfraquecendo  todo o comércio de Lamego..convidamo-lo para um Encontro com a HISTÓRIA.

D. Manuel  outorgou-lhe foral novo em 1514. Ainda durante o séc. XVI é nomeado bispo de Lamego D. Manuel de Noronha, um dos mais notáveis prelados de Lamego. Ocupando a mitra durante dezoito anos, foi apelidado “o grande construtor” e é com ele que começa verdadeiramente o culto a Nossa Senhora dos Remédios.

Nos séculos XVII e XVIII começam a ser construídos, em Lamego, os solares, a que não é certamente alheio o incremento do comércio do vinho generoso do Douro e a proteccão que lhe foi dada pelo Marquês de Pombal com a criação da Região Demarcada do Douro e Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro.

Na segunda metade do século XIX, sob a presidência do Visconde Guedes Teixeira, Lamego conhece o caminho da modernização com a abertura de novas avenidas, ainda hoje consideradas as mais importantes da cidade.

Em 1835, Lamego foi capital de distrito mas haveria de a perder em favor de Viseu, pelo decreto de Dezembro desse mesmo ano, criado pelo ministro do reino, Luís Mouzinho de Albuquerque. Em 1919, com a tentativa de restauração monárquica, Lamego tem de novo a sede efémera de capital de Distrito, por apenas vinte e quatro dias (Almeida, 1968).

Já após a implantação da República e sob a presidência de Alfredo de Sousa, Lamego conhece novo surto de desenvolvimento, sendo nessa altura coberto o rio Coura, que até então passava a descoberto pela baixa da cidade

Lamego é um importante e incontornável centro histórico e cultural do Douro, e por isso

 

 

 

publicado por fpeneiras às 23:30
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28
Mar 08

publicado por fpeneiras às 22:56
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publicado por fpeneiras às 21:09
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publicado por fpeneiras às 21:08
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Vila de Paredes da Beira

S. João da Pesqueira

 

Paredes da Beira, que a expressão bairrista dos seus habitantes apelida de ’Cidade do Sol e dos Sete Castelos’, detém, ainda hoje, diversos vestígios arqueológicos e paleográficos que comprovam a sua antiguidade.
A actual freguesia foi conquistada aos mouros por D. Tedon e D. Rauzendo, descendentes do Rei de Leão e ascendentes dos Távoras. O topónimo foi-lhe atribuído pelo Rei de Leão, no ano de 1036, pelo facto de este nada mais ver a não ser paredes caídas em redor, fruto das variadas lutas entre mouros e cristão.  
A sua história está intimamente ligada à própria formação de Portugal, pois o mais antigo foral de que há memória no território lusíada é o "Foral do rei Leão Dom Fernando", da segunda metade do século XI, entre 1055 e 1065, que foi conhecido através das confirmações de D. Afonso Henriques, D. Sancho I, D. Afonso II, D. Afonso III e D. Manuel I, que na revisão dos municípios por ele operada, concedeu-lhe foral novo, a 10 de Fevereiro de 1514. Desta forma, teve paços de concelho, cadeia, pelourinho e forca.
 
 Nos tempos do rei de Leão, os mouros dominavam toda esta região e tinham construído em Paredes da Beira um poderoso e inexpugnável castelo. Nos arredores, entre esta povoação e as que lhe estão mais próximas, encontram-se numerosos vestígios de obras de defesa dos povos que aí habitavam, algumas muito simples, pequenos muros ou reforços nos maciços de granito que estavam em locais de boa situação para serem sentinelas que dessem o aviso do perigo que se aproximava, outras já representativas de pequenos fortins ou castros em situação de servirem de primeira defesa a
um ataque de gente inimiga; tudo em maior número nos pontos altos dos montes que estrategicamente dominassem o profundo vale sobre o rio Távora ou o mais extenso vale do rio Douro, facilitando assim uma observação longínqua.
 
Desta localização e sistema defensivo resulta muito provavelmente a lenda e expressão bairrista dos habitantes de Paredes da Beira que dizem ser esta a "Cidade do Sol e dos Sete Castelos", expressão consagrada agora na ordenação heráldica aprovada para a freguesia.
Hoje, ainda é possível ver os vestígios dos sete castelos até então construídos, sendo o de maior valor o Castelo de Paredes da Beira, situado no topo do vasto outeiro desta povoação e que hoje não é senão as ruínas do grande castelo medieval que em 1037 os cristãos conquistaram aos mouros.
publicado por fpeneiras às 21:04

 

 

Palheiro
 
 
Palheiro – Construção de pedra bastante rústica de variada dimensão com tecto de colmo ou palha. Antigamente era é utilizada para guardar animais, produtos das culturas da terra como a batata e também os utensílios agrícolas. Em casos de maior pobreza chegou a ser utilizada como moradia em diferentes locais da Europa e nos Açores em particular. Nos Açores os tectos em colmo ou palha muitas vezes eram reforçados com cana. Quando o palheiro era de um agricultor mais abastado muitas vezes o técto de colmo ou palha era Substituído por telha.
publicado por fpeneiras às 21:03
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